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© Agência Brasil |
O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), comemorou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) desta
quarta-feira (7) de mantê-lo no cargo, chamando-a de "patriótica".
Os ministros rejeitaram, por 6 votos a 3, liminar do colega Marco
Aurélio Mello de segunda (5), que tirava Renan da Presidência do Senado
sob a justificativa de que ele, na condição de réu, não está apto a
ocupar a linha sucessória.
Os ministros decidiram nesta quarta que ele se mantém no comando do
Senado até fevereiro de 2017, quando outro senador será eleito, mas não
poderá ocupar a presidência da República. De acordo com a Constituição, o
presidente do Senado é o segundo na linha sucessória.
O senador acompanhou o julgamento, que teve início pouco depois das
14h, no gabinete da Presidência do Senado acompanhado de senadores de
diversas legendas. Uma hora e vinte após a decisão, deixou a Casa
acompanhado apenas por policiais legislativos e seguiu para a residência
oficial.
Antes, porém, divulgou por meio da sua assessoria de imprensa uma
nota oficial elaborada com a ajuda dos mesmos aliados que estiveram ao
seu lados nos últimos dias e com quem assistiu à sessão do Supremo.
"É com humildade que o Senado Federal recebe e aplaude a patriótica decisão do Supremo Tribunal Federal", afirmou o senador.
Estiveram com ele, entre outros, o governador de Alagoas, seu filho,
Renan Filho (PMDB), e os senadores peemedebista Romero Jucá (RR),
Eunício Oliveira (CE), Rose de Freitas (ES), além do
primeiro-vice-presidente da Casa, Jorge Viana (PT-AC), que assumiria o
cargo caso Renan tivesse sido afastado em definitivo pelo STF.
Veja a nota do presidente do Senado:
"É com humildade que o Senado Federal recebe e aplaude a patriótica
decisão do Supremo Tribunal Federal. A confiança na Justiça Brasileira e
na separação dos poderes continua inabalada.
O que passou não volta mais. Ultrapassamos, todos nós, Legislativo,
Executivo e Judiciário, outra etapa da democracia com equilíbrio,
responsabilidade e determinação para conquista de melhores dias para
sociedade brasileira." Com informações da Folhapress.