Marina Silva está confiante na aliança que fez com Eduardo Campos. Ela demonstrou acreditar que o governador se dispôs com a Rede a ressignificar a experiência de governo da "velha política" durante coletiva que a ex-senadora concedeu na tarde desta segunda-feira (14), no Mar Hotel.
Durante uma hora e 15 minutos, Marina repetiu várias vezes o termo "aliança programática" e disse que o movimento proposto pela Rede e pelo PSB vai subverter a lógica da política atual que tanto faz mal ao Brasil.
"O movimento que eu e o governador Eduardo Campos fizemos é um movimento inteiramente novo e que só a disposição para uma nova política poderia suscitá-lo. A maioria dos partidos e a forma como a política vem se realizando é assim: primeiro se faz uma aliança eleitoral, baseada em tempo de televião, em recurso para camapnhas e palanques, e, a partir daí, ganha-se os governos e depois se decide o que vai ser feito depois que ganha o governo.
O nosso movimento no sentido de uma coligação programática é exatamente para subverter essa lógica que tanto mal tem causado ao nosso país. Pensarmos primeiro no programa, colocando no centro desse programa a questão da sustentabilidade econômica, social, cultural e política e aprofundar a nossa democracia buscando uma nova governabilidadde que seja programática e não a velha governabilidade pragmática, com base em distribuição de marcos no Estado.
E isso tem surpreendido porque de fato é uma contribuição nova pra política e um processo de desconstrução da velha forma de buscar maioria para dar sustentaçãoo ao governo. Se essa alicança prosperar, e eu vou trabalhar para que isso aconteça, e sinto essa disposição do governador Eduardo Campos, nós estaremos inagurando uma nova fase na política e, obviamente, isso é um processo. Não me sinto de modo algum constrangida, porque estamos fazendo um trabalho pioneiro e os pioneiros sempre pagam um certo preço porque eles estão indo na frente sem saber se tem sol, chuva ou ventos fortes, e os colonizadores vão depois e fazem muitas perguntas, mas eles não teriam a quem fazer essas perguntas se não fossem os pioneiros. De sorte que me sinto muito à vontade de fazer esse papel de pioneiro que eu espero que prospere.
O governador Eduardo estava tentando viabilizar sua candidatura minado de todos os lados e a Rede Sustentabilidade se esforçando muito para ter o seu registro, e também sendo minado no Congresso com uma lei causualista que queria nos tirar o tempo de televisão e os mesmos direitos que não foram negados a outros partidos.
Diante dessa situação de não termos conseguido o registro, fizemos esse movimento de buscar o PSB e o governador para uma aliança programática e, a partir daí, Eduardo Campos está reposicionando os esforços que tinha feito antes e obviamente que estamos muito esperançosos e muito comprometidos com a esperança que suscitamos no nosso país.
Eu acho que o movimento que Eduardo fez quando se dispôs com a Rede é no sentido de ressiginifar a experiência de governo que se vive hoje (a velha política). Eu não sei como o PSB vai tratar as alianças com os representantes desse modelo de política, mas eu sinto que há uma disposição muito grande de Eduardo em aproveitar essa oportunidade para dar um passo rumo à nova politica e eu estou torcendo para que esse passo seja dado", defendeu.
Durante uma hora e 15 minutos, Marina repetiu várias vezes o termo "aliança programática" e disse que o movimento proposto pela Rede e pelo PSB vai subverter a lógica da política atual que tanto faz mal ao Brasil.
"O movimento que eu e o governador Eduardo Campos fizemos é um movimento inteiramente novo e que só a disposição para uma nova política poderia suscitá-lo. A maioria dos partidos e a forma como a política vem se realizando é assim: primeiro se faz uma aliança eleitoral, baseada em tempo de televião, em recurso para camapnhas e palanques, e, a partir daí, ganha-se os governos e depois se decide o que vai ser feito depois que ganha o governo.
O nosso movimento no sentido de uma coligação programática é exatamente para subverter essa lógica que tanto mal tem causado ao nosso país. Pensarmos primeiro no programa, colocando no centro desse programa a questão da sustentabilidade econômica, social, cultural e política e aprofundar a nossa democracia buscando uma nova governabilidadde que seja programática e não a velha governabilidade pragmática, com base em distribuição de marcos no Estado.
E isso tem surpreendido porque de fato é uma contribuição nova pra política e um processo de desconstrução da velha forma de buscar maioria para dar sustentaçãoo ao governo. Se essa alicança prosperar, e eu vou trabalhar para que isso aconteça, e sinto essa disposição do governador Eduardo Campos, nós estaremos inagurando uma nova fase na política e, obviamente, isso é um processo. Não me sinto de modo algum constrangida, porque estamos fazendo um trabalho pioneiro e os pioneiros sempre pagam um certo preço porque eles estão indo na frente sem saber se tem sol, chuva ou ventos fortes, e os colonizadores vão depois e fazem muitas perguntas, mas eles não teriam a quem fazer essas perguntas se não fossem os pioneiros. De sorte que me sinto muito à vontade de fazer esse papel de pioneiro que eu espero que prospere.
O governador Eduardo estava tentando viabilizar sua candidatura minado de todos os lados e a Rede Sustentabilidade se esforçando muito para ter o seu registro, e também sendo minado no Congresso com uma lei causualista que queria nos tirar o tempo de televisão e os mesmos direitos que não foram negados a outros partidos.
Diante dessa situação de não termos conseguido o registro, fizemos esse movimento de buscar o PSB e o governador para uma aliança programática e, a partir daí, Eduardo Campos está reposicionando os esforços que tinha feito antes e obviamente que estamos muito esperançosos e muito comprometidos com a esperança que suscitamos no nosso país.
Eu acho que o movimento que Eduardo fez quando se dispôs com a Rede é no sentido de ressiginifar a experiência de governo que se vive hoje (a velha política). Eu não sei como o PSB vai tratar as alianças com os representantes desse modelo de política, mas eu sinto que há uma disposição muito grande de Eduardo em aproveitar essa oportunidade para dar um passo rumo à nova politica e eu estou torcendo para que esse passo seja dado", defendeu.
Marina Silva está no Recife para ministrar a palestra "Sustentabilidade nas Grandes Cidades", nesta segunda-feira (14), às 19h, na Faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco. Mais tarde, ela segue para um jantar na casa do governador Eduardo Campos, onde vai conhecer seus novos correligionários, a exemplo do prefeito do Recife, Geraldo Júlio.
Fonte: Blog do Jamildo