Pernambuco ocupa 19º lugar em ranking do IDHM. Noronha é o 1º do Estado
Pernambuco figura em 19º lugar no ranking nacional para o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013, divulgado nesta segunda-feira (29). O Estado passou de 0.440 em 1991 para 0.673 em 2010. Em áreas pernambucanas, o arquipélago Fernando de Noronha é a unidade com o IDHM mais alto (0.788). Já no ranking nacional, Fernando de Noronha ocupa a 76ª posição, empatado com outros oito municípios brasileiros. Recife, capital do Estado, está em segundo lugar (0.772), seguido de Olinda (0.735). Manari (0.487), Jurema (0.509) e Itaíba (0.510) são os municípios pernambucanos com os menores índices.
O índice estuda diversas dimensões dos marcadores da educação, expectativa de vida e renda, em uma escala que varia de 0 a 1, considerando o número 1 como o mais avançado. A escala é dividida em cinco faixas - de muito baixo (0,000 - 0,499), baixo ( 0,500 - 0,599), médio (0,600 - 0,699), alto (0,700 - 0,799) e muito alto (0,800 - 1,000). O estudo foi realizado em uma parceria com o Pnud Brasil, Fundação João Pinheiro e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e leva em consideração s critérios da ONU (longevidade, educação e renda da população). os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013.
Com renda per capita de R$ 1034,14, Fernando de Noronha tem uma expectativa de vida de 75,36 anos e um IDHM educação de 0.748. A capital pernambucana tem uma renda per capita média de R$ 1.144,26, com expectativa de vida de 74.50 anos e IDHM educação de 0.698. A renda per capita média olindense é de R$ 640,13 e expectativa de vida de 75.16 anos. O IDHM educação para Olinda é de 0.675. Manari, município pernambucano com o menor índice do Estado, tem uma renda per capita de R$ 155.49, expectativa de vida de 65,89 anos e IDM educação de 0.354. A cidade é a única de Pernambuco com a faixa de desenvolvimento humano considerada muito baixa para os padrões da pesquisa.
| CINCO MELHORES DO ESTADO | IDHM GERAL |
| Fernando de Noronha | 0.788 |
| Recife | 0.772 |
| Olinda | 0.735 |
| Paulista | 0.732 |
| Jaboatão dos Guararapes | 0.717 |
| CINCO PIORES DO ESTADO | IDHM GERAL |
| Manari | 0.487 |
| Jurema | 0.509 |
| Itaíba | 0.510 |
| Tupanatinga | 0.519 |
| Caetés | 0.522 |
O Distrito Federal é a unidade federativa com o IDHM mais alto (0,824). São Paulo vem em 2º lugar, com 0,783. Já Alagoas e Maranhão figuram como os estados com os piores índices, com 0,631 e 0,639 respectivamente. Das capitais brasileiras, apenas três aparecem entre os dez municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º lugar - 0.847), Vitória (4º lugar - 0.845) e Brasília (9º lugar - 0.824). Recife aparece em 210º lugar, em um ranking com 5565 cidades.
A maioria dos municípios no Sul e no Sudestes estão concentrados na faixa de alto desenvolvimento, com 64,7% cidades do Sul e 52,2% de municípios do Sudeste nesta faixa. No Centro-Oeste e no Norte, a maioria das cidades está com índice de médio desenvolvimento, com 56,9% e 50,3% respectivamente. Apesar da desigualdade entre os estados continuar grande, o percentual diminuiu 25,5% nas últimas duas décadas. Todos os índices analisados podem ser consultados no site do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
A maioria dos municípios no Sul e no Sudestes estão concentrados na faixa de alto desenvolvimento, com 64,7% cidades do Sul e 52,2% de municípios do Sudeste nesta faixa. No Centro-Oeste e no Norte, a maioria das cidades está com índice de médio desenvolvimento, com 56,9% e 50,3% respectivamente. Apesar da desigualdade entre os estados continuar grande, o percentual diminuiu 25,5% nas últimas duas décadas. Todos os índices analisados podem ser consultados no site do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
| RANKING NACIONAL | IDHM Geral |
| Distrito Federal | 0.824 |
| São Paulo | 0.783 |
| Santa Catarina | 0.774 |
| Rio de Janeiro | 0.774 |
| Paraná | 0,749 |
| Rio Grande do Sul | 0,746 |
| Espírito Santo | 0,740 |
| Goiás | 0,735 |
| Minas Gerais | 0,731 |
| Mato Grosso do Sul | 0,729 |
| Mato Grosso | 0,725 |
| Amapá | 0,708 |
| Roraima | 0,707 |
| Tocantins | 0,699 |
| Rondônia | 0,690 |
| Rio Grande do Norte | 0,684 |
| Ceará | 0,682 |
| Amazonas | 0,674 |
| Pernambuco | 0,673 |
| Sergipe | 0,665 |
| Acre | 0,663 |
| Bahia | 0,660 |
| Paraíba | 0,658 |
| Piauí | 0,646 |
| Pará | 0,646 |
| Maranhão | 0,639 |
| Alagoas | 0,631 |
